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ARQUEOLOGIA PRÉ-HISTÓRIA DE PIMENTA BUENO


Publicado em: 20/03/2017 15:22 | Fonte/Agência: AICOM | Autor: AICOM

 

utensílio de cerâmica (milenar)

 

 

                        ARQUEOLOGIA

                        PRÉ- HISTÓRIA DE PIMENTA BUENO

                        Se começarmos a analisar Pimenta Bueno, no que toca a Sua História, temos aí um pouco mais de um século registrada pelo olhar dos primeiros descendentes europeus que por essas paragens chegaram, pela primeira vez, trazendo modos diferentes de viver. Em seus relatos não se surpreenderam tanto com a gente que aqui encontraram. Mas se fizermos um questionamento de quem eram essas pessoas, e a quanto tempo aqui estavam e como aqui chegaram, nos mergulharemos em séculos e séculos de história, não registrada, se não por resquícios de artefatos de cerâmica e pedra encontrados aqui e ali.´

          É a pré-história de Pimenta Bueno perdida no pó da terra, levada pela enxurrada do tempo e com poucas opções, ou quase nenhuma, de pesquisas nas diversas enciclopédias que trata do assunto. Temos material orgânico suficiente para estipular datação através do processo de carbono 14, mas nem isso foi possível e nem tampouco despertou algum interesse para justificar tal investimento. Outra porque esse é um assunto até novo no Estado.

          Porém nossas especulações começa com a publicação do livro PRÉ-HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO SUL, DE 1991 do Instituto Anchietano de Pesquisas da UNISINOS. Mas o que isso tem a ver com Pimenta Bueno... com o estado Rondonia? Tudo! Em se tratando do assunto arqueologia.

          No livro, seu autor Pedro Inácio Schmitz, a maior autoridade em arqueologia no Brasil, fala do surgimento do tronco linguístico Tupy, quando ainda não havia a proximidade com as terras do sul onde se falava o Guarani. Era o povo da floresta em que aqui viviam e deu início a esse tronco, que ao migrar para todo País foi difundido essa autentica língua, que mui sabiamente reconhecida como autentica língua brasileira por Rui Barbosa.

          Se esse povo aqui viveu, é evidente  e certo que deixaram algum registro, mas qual? e onde estão esses registros? Estão perdidos pelas matas e campos aberto onde viveram e consequentemente morreram. São restos de cerâmicas dos utensílios como potes para acumular água,  panelas usadas para cozer alimentos e que tinha a finalidade de “urnas funerárias”, quando precisava sepultar seus mortos. Um único caco desse material traz uma grande informação para o aguçado profissional. E o que não dizer de sua coleção lítica, chamada também de “pedra de raio” encontrada em forma de machado, enxó e facas, tão necessárias no cultivo da terra, derrubada de arvores e trabalho com a caça.

         Temos esse material e grandes descobertas no perímetro urbano de Pimenta Bueno que comprovam o que Schmitz escreveu a tanto tempo, mas isso é assunto para outra publicação.

 

          


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